Filmes com extratos das obras dos coreógrafos:
Foto: Stéphane Barbier
Sinopse: Desde Good Boy,seu primeiro trabalho, ou o primeiro que ele considera como tal, Alain Buffard coloca na cena seu próprio corpo, com sua força e sua fraqueza, seu corpo potente e frágil ao mesmo tempo. A partir daí ele inventa continuamente mises en scène, algumas bem teatrais.Este procedimento vai servir de suporte para uma reflexão sobre os processos de formação e fabricação de identidades instáveis tremulantes,um tema recorrente em sua obra.Máscaras, camisas, perucas, ternos e poliestireno, sapatos de salto alto, corpos fragmentados servem compõem sua linguagem dramatúrgica. As peças de Alain Buffard, de More à Wall Dancin e Wall Fuckin, inventam um mapeamento similar a uma caligrafia de identidade que nos permite estabelecer relações e nos identificar e faz com tudo que se passa na cena. Buffard em sua obra, passa de um gênero para outro em constante alternância de situações e mostra como estas contínuas alterações podem fundamentar as próprias comunidades.
Com extratos das obras:
– Les Inconsolés (2005), réalisation d’Alain Buffard et de Rémy Yadan, 2006
– MORE et encore (1999), réalisation de Sophie Laly, 1999
– INtime / EXtime (1999), réalisation de Sophie Laly, 1999
– My Lunch with Anna, réalisation d’Alain Buffard, 2005
– Good Boy (1998), réalisation de Vasco Riobom pour la Fondation Serralves – Porto, 2003
– Wall Dancin’ – Wall Fuckin’ (2003), réalisation de Sophie Laly, 2003
– Dispositifs 3.1 (2001), réalisation de Christophe Bargues, 2001
– Mauvais genre (2003), réalisation de Sophie Laly, 2004
Com a autorização de Fanny De Chaillé – legatária da obra de Alain Buffard e PI:ÉS,Centro nacional de arte e cultura Georges Pompidou.
Teaser: https://vimeo.com/288151500
Foto: Marc Dommage
Sinopse: A obra de Fanny De Chaillé se utiliza bastante de momentos cômicos, numa via declaradamente burlesca na qual as coisas que acreditávamos estáveis, vacilam ou descarrilham: de repente, damos com a porta na nossa cara, tropeçamos e caímos. Ficamos frente a frente com a nossa própria sombra assistindo ela viver sua vida, falando sem abrir a boca, sem se fazer compreendido. Tudo nesta obra tem como referência a questão do problema do ritmo. Não se trata do bom ritmo, bons momentos, boas palavras no bom sentido. Brincando com a arte como uma palheta de possibilidades de decolagens, (ele chega mesmo a usar a câmera de lado) Fanny De Chaillé inventa uma dança-teatro, que põe o dedo em situações agridoce, com as quais nos deparamos na própria vida tendo muita mais dificuldade de lidar.
Com extratos das obras:
– Karaokurt, réalisation Aurélien Froment, 1996
– Underwear (solo), réalisation de Sophie Laly, 2007
– Passage à l‘acte, réalisation de Sophie Laly, 2011
– CHUT, réalisation du CN D, 2015
– Ta ta ta, réalisation de l’Association Display, 2005
– Mmeellooddyy Nneellssoonn, réalisation de Sophie Laly, 2012
– Je suis un metteur en scène japonais, réalisation de Sophie Laly, 2011
– LE GROUPE, réalisation de Sophie Laly, 2014
– Les Grands, réalisation de Sophie Laly, 2017
– Underwear, pour une politique du défilé, réalisation de Sophie Laly, 2003
– Gonzo conférence, réalisation de l’Association Display, 2007
– Wake-up, concert pour 55 réveils préparés, 2003
Com a autorização de: Fanny De Chaillé De Chaillé, DISPLAY, Sophie Laly.
Teaser: https://vimeo.com/288152035
Foto: Dorothee Thebert
Sinopse: O uso constante do nudismo na obra de Lá Ribot esconde alguma coisa. Alguma outra coisa que vale a pena enxergar.Em princípio Lá Ribot adora lidar com a questão do tempo que ela estica o máximo que ela pode. Em algumas horas, como na obra Laughing Hole, as performers esgotam o gesto do riso até se acabarem de tanto rir. Ela também não tem medo de retomar e repetir.
Com extratos das obras:
– Muriéndose la sirena, Pièce distinguée n°1 (1993) / Treintaycuatropiècesdistingué&onestriptease 1991-2003, réalisation de Luc Peter, 2003
– N°14, Pièce distinguée n°14 (1997) / Distinguished Hits 1991-2001, réalisation du Centre national de la Danse, 2016
– Desasosiego, Pièce distinguée n°52 (2016) / Another Distinguée, réalisation du Collectif des routes, 2016
– Gustavia (2008), conception de La Ribot et Mathilde Monnier, réalisation de Luc Peter, 2009
– Forex, Pièce distinguée n°44 (2011) / PARAdistinguidas, 2011
– 40 Espontáneos (2004), réalisation de Jean-Yves Varin, 2004
– EEEXEEECUUUUTIOOOOONS !!! (2012), réalisation du CCN-Ballet de Lorraine, 2012
– Laughing Hole (2006), réalisation de Luc Peter, 2009
– 19 equilibrios y un largo, Pièce distinguée n°19 (1997) / Distinguished Hits 1991-2001, réalisation du Centre national de la Danse, 2016
– Sans titre IV, Pièce distinguée n°17 (1997) / Treintaycuatropiècesdistingué&onestriptease 1991-2003, réalisation de Luc Peter, 2003
Com a autorização de Maria La Ribot Cie, CCN – Ballet de Lorraine
Teaser: https://vimeo.com/270619526
Foto: Félix Ledru
Sinopse: Escrever é um tema que assombra o trabalho de Noé Soulier. Ou ele comenta e explica sua própria dança em voz alta enquanto a dança, ou ele escreve o movimento, fazendo uma referência voluntária aos códigos da dança clássica, ou ele escreve frases específicas que os dançarinos se apropriam à sua maneira, iniciando e terminando onde eles querem – a cada vez, trata-se de pensar no que a escrita tem e pode acrescentar à dança. É sem dúvida essa crença na fecundidade da coreografia que faz a singularidade da proposta que Noé Soulier quer explorar.
Com extratos das obras:
– Hand catching signs (2013)
– Mouvement sur mouvement (2013), réalisation de Jérôme Fino, 2013
– Le Royaume des Ombres (2009), réalisation du Kaaitheater-Bruxelles, 2010
– Petites perceptions (2010), réalisation du Kaaitheater-Bruxelles, 2010
– Removing (2015), réalisation du TAP de Poitiers, 2016
– Movement materials (2014), réalisation d’Antoine Pierlot, 2014
– Signe blanc (2012)
– Faits et gestes (2016), réalisation de Sophie Laly, 2016
Com a autorização de Noé Soulier, ND Productions, Fondation Louis Vuitton
Teaser: https://vimeo.com/288152650
Foto: Didier Olivré
Sinopse: Desde que ela escreveu suas próprias coreografias, depois de ter sido uma artista favorita dos grandes anos da dança flamenga, e em particular de Jan Fabre, Lisbeth Gruwez insiste na mesma temática: a exaustão do gesto, a resistência do movimento. Tudo deve persistir e resistir. Quer se trate de impulsos corporais hilariantes (AH / HA), ou uma ondulação do tronco (Lisbeth Gruwez dança Bob Dylan) ou o surf de uma onda (The Sea Within), é sempre uma questão de extrapolar o movimento para além da razão, chegando a hipnose e, possivelmente, e talvez ao transe. Os corpos – tanto dos artistas quanto dos espectadores – lutam contra o cansaço, depois encontram a respiração e o sopro acertado em tempo correto para suportar e sustentar a duração.
Com extratos das obras:
– L’origine, 2011, réalisé par Kris Kenis
– It’s Going To Get Worse and Worse and Worse, My Friend, 2012, réalisé par Voetvolk vzw
– Lisbeth Gruwez Dances Bob Dylan, 2015, réalisé par Voetvolk vzw
– The Sea Within, 2018, réalisé par Voetvolk vzw
– Ah/Ha, 2014, réalisé par Voetvolk vzw
– We’re Pretty Fucking Far From Okay, 2016, réalisé par Voetvolk vzw
– Penelope, 2017, réalisé par Voetvolk vzw
Com a autorização de Lisbeth Gruwez, Marteen Van Cauwenberghe, Voetvolk
Teaser: https://vimeo.com/368256999
Foto: Danny Willems
Sinopse: Daniel Linehan em duas palavras? Ritmo e linguagem. nós é o que dá sentido e velocidade aos nossos gestos. Às vezes, são sussurros simples, sílabas ou grunhidos decompostos (ruído digerido) e às vezes sentenças assinadas por Hugo Ball ou Platão. Às vezes, uma frase repetida sem parar (Not About Everything) e outras vezes palavras que os dançarinos exploram ao ritmo das luzes que acendem / apagam. Mas cada vez que a linguagem é o local em que o gesto encontra uma razão para nascer e inventar discursos sutis o tempo todo com reprises e interrupções.
Com extratos das obras:
– The Karaoke Dialogues, 2014, filmé au Kaaitheater à Bruxelles en 2014
– Zombie Aporia, 2011, filmé à STUK à Louvain en 2015
– Not About Everything, 2007, filmé au festival Bouge B de deSingel à Anvers en 2017
– Un Sacre du Printemps, 2015, filmé à l’Opéra de Lille en 2015
– dbddbb, 2015, filmé au Kaaitheater à Bruxelles en 2016
– Flood, 2017, filmé au Kaaitheater à Bruxelles en 2017
Com a autorização de Daniel Linehan, HIATUS vzw/asbl
Teaser: https://vimeo.com/340671404
Foto: Miet Warlop
Sinopse: Gesso e tinta, água e plástico, objetos infláveis e esculturas explosivas, corpos de animais e próteses absurdas: o universo de Miet Warlop, performer plástico ou plástico performer, geralmente consiste em desinstalar o mundo de maneira lúdica, feroz e frequentemente destrutiva. Pistolas de pintura que borrifam branco leitoso (Big Bears Cry Too) ou soluções químicas explosivas, penas que voam por toda parte, decoração quebrada em escala programada, (Mystery Magnet): em todos os casos, o espaço cênico é destinado à assistir à sua própria reconfiguração. Mas esse clima apocalíptico não é triste. Pelo contrário, é adequadamente criativo, porque no final o que conta é buscar viver em um novo equilíbrio, é o que nos convida o mundo derrotado por Miet Warlop. Em um mundo desinstalado, você sempre pode se reinstalar como quiser à sua maneira.
Com extratos das obras:
– Horse. A Man, A Woman, A Desire for Adventure, 2017, réalisation de Miet Warlop / Irene Wool vzw
– Dragging the bone, 2014, réalisation de Latitudes Prod (Lille)
– Big Bears Cry Too, 2018, réalisation de Jan Bosteels
– Mystery Magnet, 2012, réalisation de Pascal Poissonnier
– Fruits of Labor, 2016, réalisation de Miet Warlop / Irene Wool vzw
– Ghost Writer and the Broken Hand Break, 2018, réalisation de Jan Bosteels
Com a autorização de Miet Warlop, Miet Warlop / Irene Wool vzw, Jan Bosteels, Pascal Poissonnier, Latitudes Prod (Lille)
Teaser:https://vimeo.com/368256983
* Em colaboração com o CN D • Centre national de la danse (Paris / FR).
*Parceria com o projeto Terça da Dança